Dos ODS ao ESG: Bright Cities e Bright Companies

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Há uma conexão direta entre as siglas ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) da “Agenda 30”, firmada no âmbito da ONU, e a sigla mais quente do momento no mundo empresarial, o ESG (Environmental, social, and corporate governance). 

Ambas remetem as ideias de sustentabilidade e “desenvolvimento sustentável”, ideias norte que buscam dar concretude em âmbitos e escalas distintas, e representam momentos históricos de um mesmo longo caminho de discussões globais destas que tomou forma, sobretudo, a partir do famoso “Brundtland Report” de 1987.

Lá o termo “desenvolvimento sustentável” ganhou definição e, desde então, caminhou de um foco estritamente ambiental, para reconhecer a interdependência do ambiental com o social e o econômico, que passaram a compor o chamado “tripé da sustentabilidade”, que logo se ampliaria ainda mais para incluir considerações sobre institucionalidade e governança. 

No caso da sigla ODS, agora em 2015, no contínuo esforço em tornar o conceito de desenvolvimento sustentável uma realidade concreta, apareceu da “Agenda 2030” sob a forma de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com 169 metas, unidos sob os temas dos “5 P’s” (people, planet, prosperity, peace e partnership), aprovados por todos os países reunidos na Assembleia Geral das Nações Unidas. 

Os ODS passaram então a inspirar a ação de uma multiplicidade de atores sociais, especialmente órgãos internacionais e governos (nacional, regional e local); e seus efeitos provavelmente persistirão e continuarão a crescer, à medida que mais e mais participantes passam apoiar esse esforço crucial.

Outros importantes atores para a concretização dos ODS são as empresas, que já no ano 2000 sinalizaram seu compromisso global com o desenvolvimento sustentável aderindo ao Pacto Global das Nações Unidas (United Nations Global Compact), um pacto não vinculativo para incentivar empresas em todo o mundo a adotarem políticas sustentáveis e a relatarem sua implementação. 

O Pacto Global da ONU é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. Sob sua supervisão e do governo suíço em 2005, vinte instituições financeiras de 9 países participaram da Conferência “Who Cares Wins” cujo relatório final conclama o mercado financeiro a incluir informações não financeiras, mas de possível impacto financeiro, em suas análises de investimento, informações essas popularizadas, então, sob a sigla ESG. Daí em seguida a atenção para o ESG seguiu crescendo em popularidade mundial.

Podemos dizer, portanto, que as duas siglas, ODS e ESG, se encontram em seus propósitos para o desenvolvimento sustentável. ESG, de forma mais restrita em escala, traduz as considerações da sustentabilidade num nível micro (nas empresas e portfólios de investimento), os ODS, em um nível macro (local, regional, nacional e global). 

O esperado, assim, é que o alinhamento das estratégias ESG das empresas (em seu nível micro), com as da sustentabilidade de nível macro delineadas pelas ODS, representa a melhor solução em termos de maximização de impacto sócioeconômico positivo para o desenvolvimento sustentável. 

E tal proveitosa sinergia, sem dúvida, deverá partir de um cuidado rigoroso com a coleta, organização e divulgação dos dados de sustentabilidade dos entes públicos e empresas. É aí que nós podemos ajudar! Caminhando agora de nossa expertise com a Bright Cities e os dados do setor público para ampliar nosso foco com um novo programa destinado ao setor empresarial, a Bright Companies.

O entendimento e a aplicação de critérios ESG pelas empresas brasileiras é cada vez mais amplo, evidenciado pelo aumento dos relatórios de sustentabilidade destas, além dos muitos eventos, cursos, webinars, notícias, sobretudo a partir da pandemia do COVID-19. 

Já se acumulam muitas evidências de que atuar orientado por uma estratégia ESG amplia a competitividade, seja no mercado interno ou externo, produz custos mais baixos, melhora a reputação e traz maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades.

Os diversos stakeholders de uma empresa (investidores, consumidores, fornecedores, trabalhadores, comunidades, e governos) cada vez mais têm consciência da importância e levam em conta em suas decisões os tópicos cobertos pela sigla ESG. Estes buscam de perto a indicação de solidez na condução da estratégia ESG de uma organização, evidenciada, principalmente, por relatórios ou outras comunicações corporativas, cuja qualidade dependerá da qualidade no trato de um conjunto de dados diversos.

Não existe padrão único de relatórios ESG para avaliar ou julgar a conformidade

ESG das empresas. As métricas e os esquemas de ponderação diferem, o que pode dificultar comparações adequadas. São muitas as instituições que oferecem diretrizes para as empresas entenderem quais informações relacionadas ao ESG devem divulgar. Por meio de seus padrões, influenciam as empresas sobre quais indicadores ESG relatar e quais métodos usadas para medir essas métricas. 

É para simplificar tudo isso que criamos a Bright Companies!

Do diagnóstico ESG, são elaboradas as estratégias, e estas, podem estar alinhadas às demandas internas ou, de forma mais ambiciosa e impactante às localidades, isto é, as necessidades do município da empresa. Nesta sinergia, sob as diversas formas de colaboração público-privada, a Bright Companies também pode ajudar…


Lucas Tozo

Analista de Pesquisa em Desenvolvimento Sustentável | ESG | Advogado

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