Cidades verdes: de praças à parques, como o meio-ambiente é sinônimo de qualidade de vida

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Estudos avaliam como a presença da natureza influencia positivamente a vida nas cidades

Se a má distribuição de renda é comumente apontada como um fatores mais agravantes para a segregação social, especialistas agora indicam outro fator decisivo para a manutenção de desigualdades: o local onde vivemos. Afinal, assegurar oportunidades e qualidade de vida à todos é um desafio ainda não solucionado. As casas e os bairros são seguros, acessíveis e estimulantes? É possível ter diferentes tipos de pessoas vivendo diferentes tipos de sonhos? Quais são os papéis do setor privado, indivíduos e especialistas na construção dessas comunidades? Que papéis os governos têm para tornar os lugares saudáveis, apoiando iniciativas e preferências locais e criando uma estrutura para que todos contribuam para o bem comum?

Se por um lado não existem soluções fáceis, por outro, especialistas apontam que uma medida simples pode ajudar – e muito- a vida das pessoas: o verde. Pesquisas divulgadas pela Emory University, nos Estados Unidos, comprovam como os espaços verdes urbanos incentivam sentimentos de saúde e segurança entre seus usuários, impactando positivamente não apenas a saúde de cada indivíduo, mas também as relações que eles estabelecem entre si.

Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massaschusetts (MIT) desenvolveu um novo algoritmo que diz quão verde é o espaço de uma cidade a partir da perspectiva dos pedestres, o Green View Index (GVI). Os resultados foram apresentados em um rating das cidades analisadas até o momento. Cingapura é a que lidera a lista com um GVI de 29,3%, seguida de perto por Sydney e Vancouver. Do outro lado do espectro, Paris ocupa o surpreendente posto de cidade mais cinza, com um GVI de apenas 8,8%:

 1. Singapura (GVI: 29.3%)

2. Sydney e Vancouver  (GVI: 25.9%)

3. Cambridge (US) (GVI: 25.3%)

4. Durban (GVI: 23.7%)

5. Sacramento e Johannesburgo (GVI: 23.6%)

6. Frankfurt (GVI: 21.5%)

7. Genebra (GVI: 21.4%)

8. Amsterdã (GVI: 20.6%)

9. Seattle (GVI: 20%)

10. Toronto (GVI: 19.5%)

Segundo a WWF, a Terra perde 18,7 milhões de acres de florestas por ano, o equivalente a 27 campos de futebol por minuto. Embora os processos urbanos sejam uma das principais causas de desmatamento, as cidades podem fornecer imenso valor às áreas verdes. Sabemos também que tecnologias são ferramentas poderosas, com potencial para melhorar e acelerar mudanças positivas. Com isso, já começam a surgir alternativas inteligentes para reparar os danos ambientais e garantir áreas verdes nas cidades.

É o caso da Cities4Forests, que catalisa o suporte de governos municipais e moradores através da curadoria, avaliação e orientação de ferramentas e dados para integrar florestas nos planos e programas de desenvolvimento da cidade. Por meio de suporte técnico, grupos de trabalho e eventos de pesquisa, seus participantes compartilham da aspiração de ajudar a reduzir o desmatamento, restaurar florestas (incluindo mais árvores nas cidades) e gerenciar florestas de forma mais sustentável. Quatro cidades brasileiras integram a rede colaborativa: Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

O sucesso da empreitada exige, porém, a colaboração de cidadãos e agentes públicos para criar políticas efetivas e transformadoras. Nós, seres humanos, somos criaturas sociais que alcançam nosso maior potencial quando colaboramos. Cidades verdadeiramente inteligentes nutrirão cidadãos inteligentes. Afinal, as cidades não são apenas prédios e redes inteligentes; são pessoas que procuram perseguir seus sonhos de uma vida melhor.

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