Cidades resilientes são cidades que possuem a capacidade de absorver, se recuperar e se adaptar a diferentes tipos de choques e estresses, como desastres naturais, mudanças climáticas, crises econômicas e sociais. Essas cidades são projetadas e geridas com o intuito de garantir a segurança, a sustentabilidade e a qualidade de vida de seus habitantes, independentemente dos desafios que possam surgir.
Características fundamentais das cidades resilientes incluem:
- Planejamento Urbano Sustentável: Infraestruturas e sistemas urbanos são desenvolvidos considerando a sustentabilidade ambiental, eficiência energética e a redução das emissões de carbono.
- Gestão de Riscos e Desastres: Implementação de estratégias e mecanismos para prever, mitigar e responder a desastres naturais, como enchentes, terremotos e tempestades.
- Inclusão e Equidade Social: Políticas que promovem a equidade e a inclusão social, garantindo que todos os segmentos da população tenham acesso a recursos e oportunidades.
- Infraestrutura Robusta: Construção de edifícios e infraestrutura com materiais e tecnologias que resistem a desastres e são adaptáveis a mudanças.
- Engajamento Comunitário: Envolvimento ativo da comunidade no planejamento e na tomada de decisões, promovendo a coesão social e a capacidade coletiva de responder a desafios.
- Inovação e Tecnologia: Uso de tecnologias avançadas e soluções inovadoras para melhorar a eficiência dos serviços urbanos, como transporte, energia e comunicação.
- Saúde e Bem-Estar: Foco na criação de ambientes urbanos que promovem a saúde física e mental dos cidadãos, com acesso a espaços verdes, áreas de lazer e serviços de saúde de qualidade.
Cidades resilientes são cidades que possuem a capacidade de absorver, se recuperar e se adaptar a diferentes tipos de choques e estresses, como desastres naturais, mudanças climáticas, crises econômicas e sociais. Essas cidades são projetadas e geridas com o intuito de garantir a segurança, a sustentabilidade e a qualidade de vida de seus habitantes, independentemente dos desafios que possam surgir.
Essas características tornam as cidades resilientes mais preparadas para enfrentar crises e se adaptar a novas circunstâncias, garantindo um desenvolvimento urbano sustentável e equilibrado.
Desde 2019, há publicada no Brasil a normativa ISO que orienta as cidades a monitoraram os indicadores de cidades resilientes, a NBR ISO 37123. A norma é um guia orientador minímo de quais características tornam as cidades resilientes mais preparadas. A ISO (International Organization for Standardization) é uma entidade internacional que desenvolve e publica normas técnicas globais para garantir a qualidade, segurança, eficiência e sustentabilidade de produtos, serviços e sistemas.
Aplicar a ISO 37123:2019 – Cidades e comunidades resilientes – Indicadores para resiliência urbana no Brasil envolve um processo abrangente que necessita da colaboração entre diversas partes interessadas e de um planejamento detalhado. Aqui estão os principais passos para essa implementação:
1. Conhecimento e Capacitação
- Treinamento: Organizar capacitações para gestores públicos, urbanistas, engenheiros e outros stakeholders sobre os princípios e indicadores da ISO 37123.
- Divulgação: Informar e engajar a comunidade sobre a importância e os benefícios da resiliência urbana conforme a ISO.
2. Planejamento e Diagnóstico
- Análise Inicial: Realizar um diagnóstico para entender a situação atual das cidades em relação aos indicadores de resiliência.
- Planejamento Estratégico: Desenvolver um plano estratégico que define objetivos, metas, cronogramas e recursos necessários para a implementação.
3. Coleta e Monitoramento de Dados
- Indicadores: Identificar e definir claramente os indicadores que serão monitorados, cobrindo áreas como gestão de risco, infraestrutura, serviços de emergência, saúde pública e resposta a desastres.
- Tecnologia de Informação: Implementar sistemas eficientes de coleta, análise e gestão de dados para garantir que os indicadores sejam monitorados de forma contínua e precisa.
4. Engajamento e Participação Comunitária
- Participação Pública: Envolver a comunidade local no processo através de consultas públicas, workshops e outras formas de participação cidadã.
- Colaboração: Promover a cooperação entre governos locais, ONGs, setor privado e acadêmico para uma abordagem integrada.
5. Implementação de Políticas e Projetos
- Políticas Públicas: Desenvolver e implementar políticas públicas que abordem os indicadores de resiliência definidos na ISO 37123.
- Projetos Práticos: Implementar projetos que melhorem a resiliência urbana, como melhorias em infraestrutura, sistemas de alerta precoce, e planos de contingência.
6. Avaliação e Melhoria Contínua
- Monitoramento: Estabelecer um sistema de monitoramento contínuo para avaliar o progresso em relação aos indicadores e identificar áreas que necessitam de melhorias.
- Feedback e Ajustes: Utilizar os resultados do monitoramento para fazer ajustes e melhorias contínuas nas estratégias e ações implementadas.
7. Certificação e Reconhecimento
- Certificação ISO: Buscar a certificação formal da ISO 37123 para reconhecimento dos esforços em resiliência urbana.
- Compartilhamento de Boas Práticas: Compartilhar experiências e boas práticas com outras cidades, criando uma rede de cidades resilientes no Brasil e em outras partes do mundo.
Exemplos Práticos
- Infraestrutura Resiliente: Construção e reforma de infraestrutura urbana para resistir a desastres naturais, como enchentes e terremotos.
- Sistemas de Alerta: Implementação de sistemas de alerta precoce para desastres naturais e emergências.
- Planos de Contingência: Desenvolvimento de planos de contingência e resposta rápida para emergências.
Implementar a ISO 37123 no Brasil requer uma abordagem integrada e colaborativa, levando em consideração as especificidades regionais e locais, e promovendo uma cultura de resiliência em todos os níveis da sociedade.
A plataforma Bright Cities oferece serviços de assessoria para ajudar cidades a se tornarem mais inteligentes, sustentáveis e resilientes. A empresa utiliza uma plataforma baseada em dados para avaliar e monitorar o desempenho das cidades em diversas áreas, incluindo infraestrutura, mobilidade, meio ambiente, economia, educação, saúde e segurança. Essa abordagem abrangente permite que as cidades identifiquem suas principais necessidades e áreas de melhoria.
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