Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 – Vida Terrestre

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Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres é o décimo quinto objetivo da Agenda 2030

É fato que o planeta está passando por transformações preocupantes nas últimas décadas, e não há quem deva ser responsabilizado mais por essas mudanças do que o homem. Do agravamento do efeito estufa à possível extinção de mais de 1 milhão de espécies vegetais e animais, nossas ações sobre florestas, ecossistemas e recursos ambientais já foi responsável por alterar 75% da superfície terrestre, diz a ONU.

Parece óbvio, mas não custa lembrar: preservar o meio ambiente, algo que não estamos fazemos, é garantir a nossa própria sobrevivência. Vale ressaltar o papel das florestas, que cobrem 30% do território do planeta e são lar de mais de 80% de todas as espécies de animais, plantas e insetos terrestres. Só as árvores já são fundamentais para absorver o carbono da atmosfera, um dos gases mais nocivos e responsáveis pelo aquecimento climático. São elas que também regulam a umidade e a temperatura da Terra e protegem inúmeros recursos vitais para a nossa vida, como fontes de rios, alimentos e até mesmo substâncias medicinais.

O papel da natureza para a vida humana levou a ONU a incluir entre seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável o ODS 15 – Vida Terrestre. Com a missão de “proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres“, o objetivo apoia e orienta medidas na direção de uma gestão sustentável das florestas, no fim da degradação do habitat natural, no combate à desertificação e no fim da perda da biodiversidade. Todos esses esforços combinados querem garantir que os benefícios dos ecossistemas baseados na terra, incluindo meios de subsistência sustentáveis, sejam aproveitados pelas nossas gerações futuras.

Para uma Cidade Inteligente, a preservação ambiental é sinônimo de garantia de qualidade de vida. Especialista no assunto, a Bright Cities ajuda cidades de qualquer escala ou nacionalidade a melhorar a gestão municipal tendo como um dos principais pilares a preservação do meio ambiente. Por isso que, quando realizamos o diagnóstico de uma cidade, o Meio Ambiente é justamente uma das dez áreas urbanas consideradas por nossa plataforma.

Acreditamos que natureza deve receber a mesma importância que questões como saúde, urbanismo e energia – afinal, uma Cidade Inteligente é também Sustentável. Uma smart city reconhece a importância de preservar sua biodiversidade não apenas por questões ambientais, mas porque sabe que seus reflexos podem ser sentidos em todos os aspectos de uma cidade.

É só lembrar, por exemplo, dos riscos do desmatamento e a consequente desertificação do território, que afeta diretamente a produção de alimentos e impede que as cidades alcancem o ODS 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável. Como diz a própria ONU, 13 milhões de hectares de florestas são perdidas a cada ano, enquanto a degradação persistente de terras áridas já levou à desertificação de 3,6 bilhões de hectares por todo o planeta.

O impacto sobre a produção dos agronegócios, ou mesmo os eventuais prejuízos sobre recursos como rios e minerais, afeta também a economia e o sucesso do ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico. Também vale mencionar a importância de energias mais sustentáveis, como diz o ODS 7 – Energia Acessível e Limpa, pois sabemos os danos causados pelo uso desenfreado dos combustíveis fósseis.

Falar em meio ambiente é também falar de saúde, especialmente o controle de zoonoses (doenças que são transmissíveis entre animais e humanos). À medida que continuamos a invadir ecossistemas frágeis, colocamos os humanos em contato cada vez maior com a vida selvagem e aumentamos o risco de surgimento e contaminação de doenças, o que vai contra o ODS 3 – Saúde e Bem-Estar.

Para que o diagnóstico completo de uma cidade seja realizado, a Bright Cities coleta e avalia dados obtidos com 160 indicadores internacionais, 21 deles exclusivamente voltados para a área do meio ambiente e também alinhados com o ODS 15 – Vida Terrestre. Listamos abaixo alguns deles e contamos porque eles são uma importante ferramenta que as cidades possam cumprir as metas estabelecidas por esse importante plano de ação global:

  • Indicador “Áreas verdes”: os dados obtidos revelam ao gestor público a porcentagem e proporção de áreas cobertas por vegetação na cidade, que pode assim avaliar ao longo do tempo se há focos de desmatamento e se a população tem acesso adequado a espaços como reservas verdes, praças e parques, como estabelecido pela meta 15.1 do ODS 15: “Assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais“;
  • Indicador “Número de árvores plantadas por ano”: o valor mostrado pelo indicador mostra se determinada cidade atua para preservar ou restaurar sua vegetação, como mencionado na meta 15.9 do ODS 15: “ Integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade ao planejamento nacional e local, nos processos de desenvolvimento, nas estratégias de redução da pobreza e nos sistemas de contas“;
  • Indicador “Porcentagem de resíduos sólidos da cidade reciclados”: os dados coletados pelo indicador revelam a capacidade do município de manipular e tratar adequadamente seu lixo para evitar danos ao ecossistema, de acordo com o exigido pela meta 15.5. do ODS 15: “Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, deter a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas“.

A partir da coleta, análise e comparação dos dados obtidos com os indicadores, nosso diagnóstico avalia onde e como a cidade pode ajudar mais seus recursos naturais, e cria assim um roteiro personalizado de desenvolvimento passo a passo. Nele apontamos uma série de soluções inteligentes para solucionar os problemas urbanos, com respectivos custos, prazos e indicações de fornecedores – nossa plataforma conta com um database de mais de 1000 soluções inteligentes para smart cities, o maior do mundo! 

Lá você pode encontrar mais de 200 iniciativas voltadas para o meio ambiente, como é o caso da solução Hexagon Agricultura. A tecnologia coleta dados sobre o solo, a região e a demanda de alimentos para criar um planejamento completo e uma implementação eficiente nos controles de campo, incluindo a indicação de maquinários precisos e fluxos de trabalho automatizados para agilizar as operações sempre de forma sustentável.

Outra solução é o Smart Green, sistema de monitoramento do ar. Sua tecnologia mede dados sobre concentrações de gás e dados meteorológicos para fornecer informações sobre a qualidade atmosférica em tempo real. Consegue, assim, realizar o monitoramento e controle da qualidade do ar e seus impactos; o gerenciamento centralizado e controle da eficiência dos sistemas de irrigação de acordo com as condições do solo e do clima; o monitoramento e controle dos parâmetros meteorológicos da cidade e o controle da gestão de resíduos sólidos urbanos, entre outros.

Soluções como essas são cada vez mais importantes para reverter os danos urbanos gerados no território terrestre, e que infelizmente não param de crescer. Os impactos vão além do meio ambiente e afetam diretamente a economia, como diz a ONU: a degradação da terra reduziu a produtividade do território terrestre em 23%, e cerca de US 235 bilhões em safras anuais globais estão em risco como resultado da perda de animais polinizadores.

Alguns outros dados mencionados pela ONU também indicam que estamos longe de atingir as metas do ODS 15:

  • Cerca de 1,6 bilhão de pessoas dependem das florestas para sua subsistência. Isso inclui 70 milhões de indígenas. Florestas são o lar de mais de 80% de todas as espécies de animais, plantas e insetos terrestres;
  • 2,6 bilhões de pessoas dependem diretamente da agricultura, mas 52% da terra usada para agricultura é afetada moderada ou severamente pela degradação do solo;
  • Das 8.300 raças animais conhecidas, 8% estão extintas e 22% estão sob risco de extinção;
  • 80% das pessoas vivendo em área rural em países em desenvolvimento dependem da medicina tradicional das plantas para ter cuidados com a saúde básica;
  • As áreas protegidas cobrem apenas 15% dos ambientes terrestres.
Fonte: ONU

O Brasil, que abriga aproximadamente 20% da biodiversidade mundial e possui também uma rica sociodiversidade, representada por mais de 200 povos indígenas, tem grande responsabilidade. Infelizmente, políticas ambientais no país parecem ganhar cada vez menos importância: segundo a plataforma Global Forest Watch, o Brasil foi a nação que mais desmatou florestas primárias no mundo em 2018. Só na Amazônia, segundo o jornal Folha de S. Paulo, a devastação cresceu 34% de agosto de 2019 a julho de 2020.

O país vai justamente na contramão do resto do mundo, que cada vez mais preza e apóia iniciativas sustentáveis. Grandes empresas como a Microsoft lideram o recente movimento de adotar critérios de responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa em seus negócios, os chamados ESG. Segundo estimativas da SDG Compass, 2 a 5 trilhões de dólares em negócios são perdidos a cada ano com o desmatamento.

O poder que nossas cidades têm em mãos para garantir a segurança e a preservação dos nossos ecossistemas é enorme, e o que não faltam são ações que podemos adotar que vão de acordo com as metas do ODS 15. Em uma Cidade Inteligente, políticas sustentáveis ditam ações como:

  • Medir, gerenciar e mitigar impactos das atividades urbanas nos ecossistemas e recursos naturais;
  • Ampliar as práticas para planejamento e gestão do uso da terra, incluindo atividades agrícolas, reciclagem e saneamento;
  • Investir em infraestruturas sustentáveis e energias limpas;
  • Financiar e proteger programas de preservação e reflorestamento;
  • Expandir e fiscalizar os mercados para produtos florestais responsáveis ​​e, assim, apoiar o manejo florestal sustentável;
  • Apoiar e garantir vantagens a indústrias e empresas que adotam políticas e programas sustentáveis;
  • Criar programas de conscientização ambiental;

Bright Cities acredita que a adoção de políticas como essas podem ser realizadas por qualquer cidade, e nosso serviço justamente as ajuda a fazer isso. Realizamos o trabalho completo de diagnosticar e criar um plano de ação para melhorar a gestão municipal, sempre pautada na preservação do meio ambiente e no uso responsável dos recursos naturais.

Para conhecer mais nosso trabalho, confira o conteúdo especial que preparamos apresentando a plataforma. Caso queira saber mais sobre Cidades Inteligentes e como sua cidade pode se tornar uma, faça o download gratuito do nosso e-book “Como transformar sua cidade em uma Cidade Inteligente.

A Bright Cities é uma plataforma disruptiva para diagnosticar o roteiro de sua cidade para que ela se torne mais inteligente todos os dias. Upgrade your city!

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