Bright Cities participa de grupo técnico responsável pelas normas brasileiras para Cidades Inteligentes

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Normas ISO pretendem guiar gestores e iniciativas privadas a promover soluções urbanas mais inteligentes

Junto com uma equipe de especialistas, a Bright Cities tem orientado a versão em português da Norma de Cidades inteligentes, a ISO 37122 (2019). Ela está sendo desenvolvida pela Comissão de Estudos Especiais de Cidades e Comunidades Sustentáveis (ABNT/CEE-268), grupo de estudo responsável pela elaboração de normas técnicas brasileiras para cidades sustentáveis, resilientes e inteligentes. Criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a iniciativa conta ainda com a contribuição de instituições como o Sindicato da Habitação (Secovi-SP), o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli USP).

A iniciativa, criada por solicitação do CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável com a Escola Politécnica da USP, tem como objetivo criar parâmetros do que é uma smart city , possibilitando que qualquer município, independente de seu tamanho ou orçamento, possa adotá-los. Tais normas estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), que engloba uma série de temas humanitários que devem direcionar a formulação de políticas públicas internacionais até 2030. Baseiam-se ainda em padrões internacionais já estabelecidos pelo Technical Committee TC 268 da ISO (Organização Internacional de Normalização), entidade que reúne associações de 162 países.

Como bem diz o CBCS, o trabalho da Comissão é justamente o de traduzir esses documentos e adequá-los à realidade brasileira, inserindo o país nas discussões internacionais mais relevantes. Ao todo, o grupo tem desenvolvido oito normas de cidades e comunidades sustentáveis e 14 normas para infraestrutura de comunidades inteligentes. Entre as principais estão:

ISO 37120:2017, “Cidades e comunidades sustentáveis – Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida ”, propõe diretrizes e guias para implementação de sistemas inteligentes. Para compra, acesse o site da ABNT aqui.

ISO 37122:2020, “Indicadores para Cidades Inteligentes”: sob orientação da Bright Cities, define e estabelece metodologias para um conjunto de indicadores de smart cities, medindo o desempenho de tecnologias. Ela será parâmetro para a norma certificável ISO 37101:2016 – “Sistema de gestão para desenvolvimento sustentável”, que será emitida apenas para municípios que atenderem os requisitos ISO de sustentabilidade. No dia 6 de junho, a CEE-268 decidiu adotar a ISO 37122 (2019) como texto-base de número 268:011 para a norma ser aplicada no Brasil. Para compra, acesse o site da ABNT aqui.

ISO 37101:2017, “Sistema de gestão para desenvolvimento sustentável”: estabelece requisitos para um sistema de gestão para desenvolvimento sustentável em comunidades, incluindo cidades, utilizando uma abordagem holística, visando assegurar a coerência com a política para desenvolvimento sustentável de comunidades. Para compra, acesse o site da ABNT aqui.

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Tão importante quanto a definição da norma é obter os dados da cidade em cada indicador. Por isso, a plataforma Bright Cities incorpora as normas relacionadas à Cidades Inteligentes, captando os dados do município e seus respectivos indicadores para avaliar como é seu desempenho em relação às certificações. Quer saber como está a performance da sua cidade nas normas 37120 e 37122? Entre em contato conosco.

Nossa plataforma capta, analisa e compara 160 indicadores internacionais em dez áreas de atuação, em um completo diagnóstico da cidade. Identificados os problemas e pontos para melhoria, criamos então um roteiro personalizado, onde indicamos soluções inteligentes e boas práticas urbanas cadastradas em nosso database – ele é hoje o maior do mundo no assunto, com mais de 1.000 iniciativas cadastradas.

As normas de Cidades Inteligentes utilizadas por nossa plataforma são baseadas em uma série de indicadores em mais de dez áreas urbanas, como os exemplos listados abaixo. Frutos de um consenso global, tais indicadores são padronizados e comparáveis a cidades de todo o mundo, o que permite a análise consistente de dados. São exemplos:

  • Uso de veículos de baixa emissão de poluentes;
  • Percentual de trabalhadores em setores de tecnologia e comunicação; 
  • Educação e pesquisa, número de computadores e laptops em escolas públicas;
  • Percentual de resíduos plásticos recuperados;
  • Proporção da população que vive em regiões de baixa e média densidade.

A plataforma Bright Cities consolida as informações das dez áreas de análise e disponibiliza os dados de maneira conjunta e comparativa.

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Apesar de não serem de uso obrigatório, estas normatizações se tornarão importantes guias para políticas públicas e iniciativas privadas futuras. Além de fornecerem informações valiosas para desmistificar o conceito de cidades inteligentes no país, também incentivam a adoção de tecnologias inovadoras, capazes de melhorar tanto a eficiência da gestão pública quanto a qualidade de vida dos cidadãos nas cidades brasileiras.

Quer saber sobre as normas técnicas para Cidades Inteligentes? A ABNT irá abordar a norma ABNT NBR ISO 37122:2020, “Cidades e comunidades sustentáveis — Indicadores para cidades inteligentes” em um webinar programado para o dia 27 de agosto. Não perca!

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