Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 – Energia Acessível e Limpa

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Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia é o sétimo objetivo da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

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Com as alarmantes previsões provocadas pelo aquecimento global, que preveem um aumento de 1,5º C na temperatura média do planeta até 2023, um dos maiores responsáveis pela crise climática ganha cada vez mais a atenção de gestores e ambientalistas: a queima dos combustíveis fósseis.

Estamos falando do petróleo, do gás natural e do carvão mineral, usados em veículos, nas indústrias e nas nossas próprias residências. Fonte principal de energia do planeta, eles são os maiores emissores de gases de efeito estufa, representando 60% do montante. E o meio ambiente não é o único prejudicado: a poluição do ar devido ao uso de combustíveis fósseis para energia doméstica causou 4,3 milhões de mortes em 2012.

Mudar esse cenário exige uma fonte energética que seja seja limpa, barata e renovável, como bem diz a ONU. O ODS 7 – Energia Acessível e Limpa foi idealizado justamente com essa visão em mente: “assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos”. Ele é um dos 17 Objetivos incluídos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, um plano de ação global desenvolvido pela ONU para garantir o bem-estar das pessoas, das cidades e do planeta até a próxima década.

O assunto é delicado, já que envolve uma série de implicações para a nossa vida cotidiana, a agricultura, os produtores do campo e a indústria global, todas dependentes de derivados dos combustíveis fósseis. A situação ainda se agrava no contexto do coronavírus, já que a falta de acesso à energia pode dificultar os esforços para conter o COVID-19 em muitas partes do mundo. Afinal, é através dela que instalações de saúde podem continuar funcionando, serviços de comunicação podem alertar sobre a doença e as tecnologias que garantem e monitoram o distanciamento social podem ser mantidas. A poluição gerada pela queima dos combustíveis fósseis é outro ponto a ser levantado, já que estudos indicam uma relação direta entre a poluição e o aumento no risco de morte pela doença.

Não é difícil perceber, portando, a relevância do ODS para o mundo, ainda mais em momentos como o atual. E a Bright Cities sabe que, para alcançá-lo, é preciso apostar em tecnologia, inovação e políticas ambientais. Nossa plataforma contribui para alavancar o processo de construção da cidade inteligente a partir de uma tecnologia disruptiva, que realiza um diagnóstico completo do município a partir de 160 indicadores internacionais. É a partir dos dados obtidos com esses indicadores que analisamos o desempenho municipal em dez áreas urbanas prioritárias, como Meio Ambiente, Mobilidade e Tecnologia e Inovação – todas relacionadas ao ODS 7.

Afinal, as cidades possuem um papel fundamental na garantia, distribuição e conscientização da energia. Seja priorizando modais de transporte mais limpos, como a bicicleta, investindo em tecnologias renováveis, como a elétrica, ou realizando campanhas de racionamento, nossa plataforma consegue diagnosticar a eficiência dos serviços públicos e encontrar as melhores soluções para resolvê-los. E para isso acontecer, muitos dos indicadores empregados estão diretamente relacionados com o ODS 7. Listamos abaixo alguns deles e contamos porque eles são uma importante ferramenta para identificar, avaliar e guiar cidades em direção às metas da Agenda 2030:

  • Indicador “Porcentagem da população da cidade com serviço elétrico autorizado”: analisa se dado município consegue realizar, adequadamente, a distribuição e o monitoramento da energia para sua população, como indicado pela meta 7.1 do ODS 7: “até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia“;
  • Indicador “Percentual total de energia derivada de fontes renováveis, como uma parcela do consumo total de energia da cidade”: verifica o uso de fontes energéticas renováveis por uma cidade, diretamente relacionado à meta 7.2 do ODS 7: “até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global“;
  • Indicador “Uso de energia elétrica per capita”: aponta o gasto médio de consumo de energia elétrica por indivíduo, identificando assim se dada cidade atende à meta 7.3 do ODS 7: “até 2030, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética“;

É a partir da coleta, análise e comparação dos dados obtidos com esses indicadores que criamos os nossos diagnósticos. Além de identificar os pontos fortes e as áreas que precisam de melhoria, também desenvolvemos um roadmap com sugestões de soluções inteligentes para solucionar os problemas urbanos. Nossa plataforma é especialista em mapear iniciativas positivas para as cidades, com um database que inclui mais de 1000 soluções inteligentes para smart cities, o maior do mundo!

Uma delas é o Sistema Philips, voltado para postes de luz inteligentes. Cidades como Los Angeles, nos Estados Unidos, e Buenos Aires, na Argentina, são algumas das metrópoles internacionais a adotar o sistema. Cada uma das unidades contém um sensor capaz de enviar e receber dados sobre poluição, ruído e temperatura. Além disso, a tecnologia LED consegue reduzir o consumo de energia e melhorar consideravelmente a eficiência luminosa. Conectados entre si, os postes criam uma verdadeira rede de informações por toda a cidade, ajudam a reduzir radicalmente os custos de energia, melhoram o meio ambiente e proporcionam bairros mais seguros e habitáveis.

Uma tecnologia semelhante para reduzir gastos energéticos também existe para ambientes internos, como edifícios públicos ou mesmo residências. A Apollo usa tecnologia de sensores e comandos wireless para economizar energia, garantindo que as luzes estejam acesas somente quando necessário. A cada 10 minutos a central de monitoramento também recebe e envia relatórios informativos sobre a performance das luzes, o status de manutenção e até mesmo informações sobre o tráfego urbano. Quer conhecer mais soluções? Acesse o nosso database e selecione nos filtros a opção “Energia e Meio Ambiente”.

Apesar de muitas cidades estarem empenhadas em adotar soluções como essas, que reduzam consideravelmente o consumo de energia, outras ainda enfrentam a total falta de acesso à ela. Segundo dados levantados pela ONU, cerca de 840 milhões de pessoas vivem sem energia elétrica. Com isso, mais de 3 bilhões de indivíduos dependem de madeira, carvão, carvão vegetal ou dejetos animais para cozinhar e obter aquecimento no dia a dia.

A busca por fontes renováveis ainda é outro desafio a ser enfrentado por nações do mundo todo para que a Agenda 2030 seja cumprida em dez anos. Tecnologias que fazem uso do vento, água, sol, biomas e energia geotermal, todas limpas inexauríveis e limpas, representam apenas 15% da produção global de energia.

Apesar disso, os últimos relatórios da ONU têm mostrado resultados positivos. A Organização, inclusive, está por trás do Relatório de Progresso em Energia, painel global que registra o progresso no acesso à energia, eficiência energética e energia renovável por todo o mundo. A ferramenta, disponível online, avalia o avanço feito por cada país nesses três pilares e fornece análises para indicar o quão longe ainda estamos de alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030.

De acordo com as informações coletadas, o mundo está progredindo em direção ao Objetivo 7, com sinais encorajadores de que a energia está se tornando mais sustentável e amplamente disponível. O acesso à eletricidade nos países mais pobres começou a acelerar, mas ainda é necessária uma atenção especial na região da África Subsaariana, onde estão os piores índices. Segundo a ONU:

  • A parcela global da população com acesso a combustíveis e tecnologias de cozinha limpa atingiu 61% em 2017, em comparação aos 57% em 2010. Apesar desse progresso, quase 3 bilhões de pessoas ainda dependem principalmente de sistemas de cozinha ineficientes e poluentes;
  • A relação entre consumo de energia por PIB melhorou de 5,9 em 2010 para 5,1 em 2016;
  • O apoio financeiro de países em desenvolvimento para buscar energias limpas e renováveis atingiu a marca dos US18,6 bilhões em 2016, quase o dobro dos US9,9 bilhões em 2010.

 

Fonte: ONU

No contexto brasileiro, dados do Relatório de Progresso em Energia indicam que menos da metade do consumo nacional, 46%, vem de fontes renováveis. Biomassa e energia elétrica são as principais delas, respondendo por 42,5% e 28,2% das produções, respectivamente. Além disso, apesar do portal indicar que o acesso à eletricidade é garantindo a todos os brasileiros, dados internos provam que ainda existem famílias sem direito ao recursos. Segundo dados do IBGE de 2015, 1,5% dos brasileiros não contava com luz em casa, o equivalente a 2,7 milhões de pessoas. A maioria delas se encontra na região Norte: um levantamento realizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) apontou que 990 mil habitantes viviam sem acesso ao serviço público na Amazônia Legal, área que engloba os nove estados que possuem vegetação amazônica.

Com impactos sobre a economia, meio ambiente e saúde, a busca por fontes energéticas mais acessíveis , baratas e renováveis é fundamental para a construção de um futuro melhor, e a Bright Cities tem a solução ideal para ajudar cidades a enfrentar esses desafios urbanos. Trabalhando sempre em parceria com prefeitos e órgãos públicos, temos incentivado ações concretas em direção às metas dos ODS e intensificado a coleta e uso de dados para a tomada de decisões. Para conhecer mais nosso trabalho, confira o conteúdo especial que preparamos apresentando a plataforma. Já por aqui, na nossa Plataforma de Notícias, você pode conferir o conteúdo especial sobre os ODS, onde abordamos os 17 Objetivos e contamos quais soluções inteligentes existem para eles!

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