Smart cities, a pandemia e o papel da tecnologia

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De aplicativos de celular à grandes sistemas de dados, inovações tecnológicas tornaram-se nossas maiores aliadas para combater o coronavírus nas cidades

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Mais de nove meses desde o primeiro caso divulgado no mundo, o coronavírus segue sendo um desafio ainda sem desfecho. A doença não apenas mudou a forma como vivemos hoje, como também deixou claro que o futuro não trará tão cedo a desejada “normalidade”. Mas será que a vida retornará ao que era antes?

Especialistas afirmam ser ainda cedo para dizer o que de fato muda daqui para frente e quais os impactos reais da pandemia sobre as cidades, mas em uma coisa eles são todos unânimes: nunca antes o mundo dependeu tanto da tecnologia. Do tão falado trabalho remoto a sistemas para contabilizar e mapear infectados, gestores e cidadãos voltaram-se para softwares, redes de dados e dispositivos eletrônicos para enfrentar a pandemia dentro ou fora de casa.

Em uma Cidade Inteligente, tecnologia e inovação andam lado a lado. É a partir delas que os serviços públicos podem se tornar mais eficientes, que obras podem ter seus custos otimizados e que ações podem ser implementadas mais rápido com o principal objetivo de melhorar a qualidade de vida da população. Em uma smart city, a tecnologia é o agente transformador que a torna mais resiliente, sustentável e inteligente.

E contar com a tecnologia vai muito além de garantir internet à população. São vários os serviços e infraestruturas essenciais que podem ser melhorados a partir de soluções muitas vezes simples, acessíveis e fáceis de ser implementadas. Um exemplo é seu impacto sobre a mobilidade das cidades, onde foi estimado que 30% dos engarrafamentos é causado por carros procurando um lugar para estacionar. Como solução foi criado um sistema Estacionamento Inteligente, os chamados de Smart Parkings em inglês, que nada mais são do que aplicativos que utilizam sensores e softwares para indicar com antecedência para o cidadão onde há uma vaga disponível.

Sabendo do papel que essa e outras tecnologias têm para enfrentar os mais diversos desafios urbanos, incluindo a pandemia, a Bright Cities reúne em sua plataforma o maior database do mundo em soluções inteligentes e boas práticas urbanas. Com acesso online para gestores e cidadãos, todas as iniciativas cadastradas, caso do Smart Parking, são capazes de melhorar a gestão pública e os serviços da sua cidade nas mais diversas áreas.

Atualmente, nosso banco de dados disponibiliza mais de 1.000 soluções que compreendem dez áreas urbanas: Segurança, Educação, Mobilidade, Energia, Tecnologia e Inovação, Meio Ambiente, Empreendedorismo, Governança, Urbanismo e, claro, Saúde.

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Entre as várias soluções incluídas em nossa plataforma, algumas podem diretamente mitigar os efeitos do coronavírus. Podemos citar a HILAB, desenvolvida pela Hi Technologies, que oferece serviços de exames laboratoriais remotos. Com apenas algumas gotas de sangue da ponta do dedo o material é inserido no dispositivo, onde o resultado é digitalizado e transmitido instantaneamente via internet para a equipe do Laboratório Central. Lá, os Biomédicos realizam a análise do resultado, emitem e assinam o laudo em apenas 15 minutos. Logo em seguida, o resultado é enviado ao e-mail do paciente. Outra boa iniciativa é o Dr. Nuvem, de telemedicina. Por meio da plataforma online, que não exige sequer a instalação de aplicativos, pacientes têm acesso rápido e fácil ao atendimento médico sem precisar sair de casa.

Além da saúde, outra área urbana extremamente prejudicada pelo coronavírus foi a educação. Sem poderem ir presencialmente às aulas, alunos passaram a contar com uma série de plataformas online para seguir com o ano letivo. Uma delas, também incluída em nosso database, é o Google Sala de Aula, gratuita para escolas. O desenvolvedor criou uma ferramenta simples para professores, que conseguem dar aulas, distribuir tarefas, dar notas e enviar feedbacks em um só lugar.

Em uma smart city, serviços como esses são acessíveis à população ou mesmo incorporados à gestão pública. Porém, para utilizá-los, é fundamental que famílias e cidadãos tenham acesso à internet – uma infraestrutura que ainda não é oferecida à todos os brasileiros. Em um relatório divulgado pelo IBGE, foi constatado que 45,9 milhões de brasileiros ainda não tinham acesso à internet em 2018.

Para que cidades dimensionem e saibam em detalhes se sua população tem acesso ou não a esses tipos de serviços, a Bright Cities emprega 160 indicadores internacionais para avaliar dez áreas urbanas, incluindo Tecnologia e Inovação. Entre eles estão os indicadores “Porcentagem da área da cidade coberta pela conectividade com a Internet fornecida pelo município”, “Número de conexões na Internet”, “Número de conexões de telefone celular” e “Conexão 4G”, que podem auxiliar gestores a dimensionar a parcela de seus moradores que não contam ainda com internet.

Para contornar esse problema, a cidade de Campinas/SP distribuiu chips de internet 4G, que podem ser conectados em celulares e tablets, para mais de 21 mil alunos da rede municipal. Assim, os estudantes acompanham as aulas pelo Google Sala de Aula. Outra ação desenvolvida pela Secretaria de Educação foi uma parceria com a TV Câmara, que desde a segunda quinzena de maio transmite vídeos didáticos voltados para os alunos da Educação Infantil.

Iniciativas como a de Campinas, eleita a cidade mais inteligente e conectada do país pelo Ranking Connected Smart Cities 2019, mostram porque as smart cities saíram na frente e conseguiram dar o exemplo ao conter os impactos do coronavírus sobre seus moradores. Entre os muitos motivos para isso podemos citar, por exemplo, a capacidade com que todas elas conseguem coletar e analisar – em tempo real e com inúmeras fontes – o desempenho de seus indicadores urbanos. É tendo em mãos essas informações que gestores públicos podem identificar demandas, tomar decisões mais ágeis, antecipar problemas para resolvê-los de forma mais proativa e coordenar melhor os recursos para operar de forma eficaz.

Foi a partir de um sistema consolidado de coleta e análise de dados, por exemplo, que Seul, na Coréia do Sul, conseguiu aplicar em massa a testagem da doença em sua população. Utilizando 15.000 testes diários para mapear pessoas infectadas com Covid-19 a partir de sistemas “Drive thru“, o governo conseguiu rastrear pacientes com maior assertividade e sem riscos de contaminar profissionais de saúde. Com a identificação, as pessoas foram então monitoradas a partir de um sistema de GPS e receberam, todos os dias, mensagens sobre o andamento da contaminação, histórico de movimentação de pessoas infectadas e avisos a quem estivesse a 100 metros de algum contaminado.

Exemplos de boas práticas urbanas, como as realizadas por Campinas e da Coréia do Sul, também são incluídos no database da Bright Cities. Para ajudar mais cidades a enfrentar os desafios urbanos gerados pela pandemia, mapeamos essas e outras soluções e as disponibilizamos de forma online e gratuita. Já são mais de 25 iniciativas e boas práticas mapeadas por nós, e você pode acessar cada uma delas visitando nosso banco de dados e procurando por “CORONAVIRUS” no campo de busca.

Junto com as soluções, é possível também encontrar seus respectivos fornecedores. Como um marketplace, nossa plataforma é o caminho mais rápido para conectar administradores a produtos inovadores para cidades. Ao se cadastrarem, empresas e desenvolvedores ganham acesso exclusivo à informações e indicadores sobre cidades e podem, assim, descobrir quais delas mais precisam das suas soluções. Ao mesmo tempo, nosso público global de gestores e administradores públicos fica a par das iniciativas cadastradas e pode facilmente entrar em contato para contratar os serviços.

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Poder contar com soluções fáceis, rápidas e acessíveis tornou-se urgente nas cidades, que tentam a todo custo se adaptar ao mundo da pós-pandemia. Daí a relevância das Cidades Inteligentes: sendo resilientes, ou seja, com grande capacidade de adaptação, elas estão preparadas para um planejamento contínuo que garante impactos mínimos em situações de adversidade; sendo sustentáveis, conseguem garantir recursos à sua população sem prejudicar seu ecossistema e as gerações futuras; sendo eficientes, entregam serviços de qualidade e melhoram a experiência das pessoas nos espaços públicos.

A Bright Cities sabe que qualquer cidade do mundo pode se tornar uma cidade inteligente, mesmo em tempos de pandemia. Somos uma plataforma disruptiva para diagnosticar o roteiro de sua cidade, para que ela se torne mais inteligente todos os dias! Para conhecer nossa metodologia e saber em detalhes como podemos transformá-la, cadastre-se em nossa plataforma. Upgrade your city today!

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